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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Humirdade Mineira (2 de 4)



MINEIRIM NO RIDIJANEIRO

Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.

Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um
mergúio, deu cambaióta, pegô estrela do mar e tudo mais.

Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele.

Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do "amigão" que o mineirim tinha.

O bicho ia até pertim do juêio...A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho.

O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:


-Qui qui foi, uai? Seus bobãom... vão dizê qui quando oceis pula na água fria, o pintim doceis num incói tamém??


O velhinho mineiro

O velhinho, mineiro de Berlandia, está no hospital, nas últimas.....


O padre está ao seu lado para dar-lhe a extrema-unção.


Ele lhe diz ao ouvido:


- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e  renegue o Demônio.

Mas o velhinho fica quieto..


Ao que o padre insiste:


- Antes de morrer, reafirme a sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo e renegue


o Demônio.


E o velhinho..... nada.


Então o padre pergunta:


- Por que é que o senhor não quer renegar o Demônio?


O velhinho responde:


- Enquanto eu num soubé pronde vou, num quero ficá de mar cum ninguém!

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