O fazendeiro veio passar uns dias em São Paulo para participar de um congresso de pecuária leiteira, realizado em um hotel cinco estrelas. Rico e bem sucedido, seu Divino era um caipira orgulhoso de suas raízes. Mas tinha horas em que exagerava...
Ao vê-lo pisando nos felpudos carpetes com aquelas botinas surradas, um amigo comentou:
-Acho que era bom você trocar esse sapatão por um calçado melhor, mais social... Afinal de contas, o pessoal da televisão vai estar aqui e....
-Mais eu só tenho estas botinas e num da mais tempo de sair pra comprá outro par!
E o amigo explicou:
-Isso não é pobrema, Divino! Está em São Paulo, a maior cidade do Brasil, onde se vive como no Primeiro Mundo. È só telefonar e pedir!
O velho caipira acabou concordando. Foi com o tal amigo para suíte onde estava hospedado, pra telefonar, encomendando o sapato. Assim que retirou o aparelho do gancho, uma voz perguntou:
-Que número?
-Quarenta e um! Respondeu o velho caipira. Depois comentou espantado:
-Cê tem razão! Isso que é progresso! Já inventaram um aparelho que até adivinha o que a gente quer sem precisá fala!
Ao vê-lo pisando nos felpudos carpetes com aquelas botinas surradas, um amigo comentou:
-Acho que era bom você trocar esse sapatão por um calçado melhor, mais social... Afinal de contas, o pessoal da televisão vai estar aqui e....
-Mais eu só tenho estas botinas e num da mais tempo de sair pra comprá outro par!
E o amigo explicou:
-Isso não é pobrema, Divino! Está em São Paulo, a maior cidade do Brasil, onde se vive como no Primeiro Mundo. È só telefonar e pedir!
O velho caipira acabou concordando. Foi com o tal amigo para suíte onde estava hospedado, pra telefonar, encomendando o sapato. Assim que retirou o aparelho do gancho, uma voz perguntou:
-Que número?
-Quarenta e um! Respondeu o velho caipira. Depois comentou espantado:
-Cê tem razão! Isso que é progresso! Já inventaram um aparelho que até adivinha o que a gente quer sem precisá fala!